
Outro dia fiquei fazendo um exercício de memório com meu irmão e um amigo sobre os estabelecimentos antigos da Rua Dias Ferreira, no Leblon, da nossa infância. É difícil acreditar que o foco da rua era totalmente diferente, muito mais tranquilo, sem a mendicância ou paparazis rondando os restaurantes chiqueréssimos que hoje dominam.
Começando pela Praça Cazuza..... existia a lanchonete Gordon, depois virou a Pizza Hut que se transformou em Mc Donald's. Atualmente encontra-se fechado mas sabemos que isso não vai durar muito tempo né?!
Onde hoje está instalado uma pequena loja da Isabela Capeto já foi - PASMEM - um sebo. Aliás era bastante interessante pelo que eu me lembro...
O atual Hortifrut já foi várias coisas, a primeira que me lembro era um depósito da Brahma e depois foi uma buatchy Skipper (se não me engano era esse o nome) onde a polícia era cliente VIP para poder controlar todas as brigas causadas pelo excesso de álcool e drogas consumidos por lá. Ela teve que fechar suas portas depois que um garoto esfaqueou outro no local. BIZARRO!
Fico feliz pelo Esc Café, que conseguiu vingar. A loja onde ele está instalado já foi tantas coisas que nem me lembro mas sei que nada ficava aberto ali por mais de seis meses. Era bisonha a rapidez com que as cosias faliam ali.
Ao lado, onde hoje é o recém inaugurado Mok, já foi uma quitanda - sim, eu sei que é dfícil imaginar uma quitanda de frutas e legumes no meio da Dias Ferreira hoje - de uma família de turcos. Aliás, era um lugar imundo diga-se de passagem.
Dentre os estabelecimentos extintos estão o Mini Mercado Big, duas consessionárias Andrea - nunca entendi porque ficavam uma do lado da outra - e um sapateiro do falecido espanhól Leonardo.
Os heróis da resistência, por assim dizer dos estabelecimentos que ainda estão funcionando fora dessa expeculação e pólo gastronômico que foi transformada a rua, estão a Casa Campos, do Seu Campos, o Embalo Bar, do Seu Ivan, a lavanderia Norte América, do Filipinho, entre alguns outros.
Quem conhece o Leblon de hoje nem imagina que ele já foi uma área ruaral, com terrenos baldios, carroças e bondes, que no Canal Jardim de Alah já se pode mergulhar (egow) e que faltava água - isso sei com relatos de pessoas que moram ou moravam no local desde a década de 50.
Não que eu seja saudosista - acho isso so last week rs - mas é que as vezes sinto falta de andar pela rua e ver pessoas conhecidas e não só carros e mais carros com uma população flutuante dos infernos!!! rssrsr
bjobjobjo
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